Pesquisar este blog

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cinturão de Kuiper

Cinturão de Kuiper

    Em órbita além de Plutão, que é o planeta mais distante do Sol, até o presente momento, existe o chamado Cinturão de Kuiper, formado por asteróides, também chamados de planetóides, e por fragmentos de rocha ou mineral, semelhante ao existente entre as órbitas de Marte e Júpiter. É formado por restos gelados de matéria interestelar quando da formação do Sistema Solar. Sua distância média ao Sol é de 50 UA (Unidade Astronômica = 150.000.000 Km), ou seja, 7.500.000.000 quilômetros e está situado no Plano da Eclíptica (plano equatorial do Sol). Este cinturão foi predito pelos cálculos do astrônomo norteamericano Gerard Kuiper (1905-1973), em 1951. Esta teoria reapareceu no início dos anos 70, quando simulações numéricas provaram que os cometas de longo período, provenientes da Nuvem de Oort (hipotética nuvem esférica que envolve o nosso sistema planetário), não podem ser capturados pelos planetas gigantes do Sistema Solar, para transformarem-se em cometas de curto período.

    Desde então, foram descobertos 56 asteróides candidatos a pertencerem ao Cinturão de Kuiper. O asteróide 1996TL66, descoberto em Outubro de 1996 por astrônomos nos Estados Unidos, é o objeto celeste mais brilhante já encontrado além de Netuno, depois de Plutão e Caronte. Possui um diâmetro de 500 quilômetros, aproximadamente 1/5 do diâmetro de Plutão, está situado numa órbita cuja distância média ao Sol 84 UA. Este novo asteróide parece pertencer a uma população de objetos dispersos, localizados entre o Cinturão de Kuiper e a Nuvem de Oort. A maior importância de sua descoberta está na alta excentricidade de sua órbita, que o leva de uma distância mínima do Sol de 35 UA a uma distância máxima de 130 UA. Sua descoberta sugere que o Cinturão de Kuiper se estende além de 50 UA, e que pode conter muito mais massa do que anteriormente se acreditava.

Nenhum comentário:

Postar um comentário